domingo, 18 de dezembro de 2011

Pão e Vinho





Abraão deu os dízimos a Melquisedeque uma única vez, quando Este lhe trouxe pão e vinho. Isto foi o que Jesus fez uma única vez também com seus discípulos, ou seja, depois deste ato de comemorarem ou de Jesus ter apresentado o pão e o vinho como símbolo do seu corpo e do seu sangue, Ele também estava dizendo que, quando o seu corpo fosse sacrificado eles estariam livres do julgo da Lei, e como Abraão não tornariam mais a dar dízimos. Lembrando os Israelitas quando saíram do Egito depois de comemorarem a páscoa, figura da ceia, despojaram os egípcios. Abraão despojou aqueles reis e entregou a Melquisedeque o dízimo dos despojos e não os seus bens. “Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos” Hb.7:4. Isto porque tudo o que Abraão tinha era daquele que o havia abençoado, ora como poderia Abraão dar a décima parte daquilo que não era dele, mas daquele que o abençoou? Em Cristo nós não entregamos os dízimos como Levi recebia, pois houve mudança da Lei e estamos livres do julgo da mesma. "E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham descendido de Abraão”Hb7:5.“Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei” Hb 7:14. Abraão não deu os dízimos dos seus bens, pois sabia que tudo o que ele tinha não era seu, nem mesmo o seu próprio filho, mas de Deus, ou seja, os dízimos dos despojos que Abraão deu a Melquisedeque apontava para as coisas terrenas e passageiras ou transitóriass como o primeiro pacto, e isto porque Abraão não buscava uma pátria terrena mas celestial. “Pela fé, habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa"."Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus”Hb.11:9-10. Quem pensa assim não se preocupa com os dízimos, mas como Abraão celebra a ceia do Senhor com os olhos fitos na eternidade, pois livre está do julgo da Lei, pois foi justificado pela fé e com promessas superiores. "Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em superiores promessas”Hb.8:6. Pois quanto à ceia diz:” fazei isto em memória de mim”... “anunciais a morte do Senhor até que Ele venha”. Ora quem pensa desta maneira não se prende as coisas desta vida, antes nas que são de cima onde Cristo está assentado a destra do Pai, vivem para anunciar sua vida, morte, ressurreição e o seu retorno.Lembrando que destes despojos que Abraão tomou nada ficou para si.”E o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me a mim as almas e a fazenda toma para ti. Abrão, porém, disse ao rei de Sodoma: Levantei minha mão ao SENHOR, o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra, e juro que, desde um fio até à correia dum sapato, não tomarei coisa alguma de tudo o que é teu; para que não digas: Eu enriqueci a Abrão;”Gn.14:21-23. Então que tipo de despojos Abraão entregou a Melquisedeque, ou melhor, a Cristo, pois ambos são a mesma pessoa; não seriam almas, e isto vai de acordo com o que Melquisedeque(Cristo) ofereceu, pão e vinho, corpo e sangue de Cristo com o qual comprou para si homens de todas as tribos, povos, línguas e nações “E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação;Ap.5:9”. Quem poderia jurar por si mesmo no tocante as coisas eternas a não ser Cristo(Melquisedeque). “Jurou o SENHOR e não se arrependerá: Tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque”Sl.110:4Agora veja esta narrativa contida na carta aos hebreus. “E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive.” Esta narrativa é referente a Melquisedeque (Cristo).Vejamos Lucas 11, de que forma o valente foi vencido pelo mais valente? Não foi pelo pão e pelo vinho(corpo e sangue de Cristo)? Novamente nós vemos aqui os despojos, “Mas, sobrevindo outro mais valente do que ele e vencendo-o, tira-lhe toda a armadura em que confiava e reparte os seus despojos.” Como também em Isaías “Pelo que lhe darei a parte de muitos, e, com os poderosos, repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.”Is.53.12.Aleluia!


Por: Ralph Luiz Castello

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Não importa o que eles planejem, o SENHOR é quem governa.






11/11/2011

A chegada do 11 de novembro de 2011, amanhã, é considerada, em algumas crenças, uma data de transição. Místicos apostam na abertura de um portal de energia, graças ao alinhamento dos planetas, que trará novas tendências ao cotidiano. Há celebrações agendadas para ocorrer simultaneamente em vários países. Em Brasília, a ocasião será lembrada às 11h11, no Estacionamento 11 do Parque da Cidade, com meditação coletiva e palestras sobre o significado do 11 na numerologia, na cabala, na astrologia e no tarô. O evento prossegue no fim de semana. Os organizadores recomendam que os participantes vistam roupas de cores fortes e vibrantes, análogas ao 11, ou branco. A entrada é franca.
O astrólogo e escritor Felipe Porto, um dos organizadores do encontro em Brasília, ressalta a importância da data. “Serão necessários mil anos para essa data acontecer novamente. As teorias sobre a abertura do portal são as mais diversas, vão de anjos a discos voadores. Mas é uma questão de alinhamento astrológico: às 11h11, o ascendente será Aquário. O regente, Urano, estará na Casa 2, que é a das realizações materiais. Os dois planetas que regem o ser humano (Vênus e Mercúrio) estarão no mesmo local, a 11 graus da casa 11 zodiacal”, explicou o especialista.
Quem sintonizar essa energia, ele destaca, tem possibilidades de obter paz, harmonia e revelações espirituais. “Mas quem não está ligado não vai perceber nada”, admitiu Porto. Segundo a numerologia, 11h11 de sexta-feira é considerada uma hora mágica. “Aí ocorre a abertura do portal. As energias cósmicas estarão alinhadas, possibilitando acesso direto ao plano superior. Como para os místicos importa a chamada ‘hora sideral’ ou ‘tempo estelar’ exato das 11 horas, 11 minutos e 11 segundos, a meditação principal deverá chegar ao auge às 12 horas, 0 minutos e 24 segundos, conforme o relógio, pelo fato de estarmos em horário de verão.”
Os números
Supersticiosos preocupam-se com a data cheia de repetições de um algarismo só. Grandes catástrofes ocorreram em dias 11, como o ataque ao World Trade Center (EUA), em 11 de setembro de 2001; e o terremoto seguido por tsunami no Japão, em 11 de março deste ano, que causou danos à usina nuclear de Fukushima Daiichi. As datas não são coincidência, segundo numerólogos e místicos de várias correntes. “O 11 é o número do imprevisível, do tudo pode acontecer. É bem e mal, preto e branco. O 11 é unificação do nosso plano com o plano mais elevado”, descreveu Porto, que nasceu em um dia 11, às 11h, e tem 11 letras no nome.
A numeróloga e taróloga Beatriz Aguiar de Melo também traçou previsões. “É preciso muito cuidado com o fogo. A abertura desse portal traz uma energia muito forte, que é a energia da chama. Estão acontecendo muitos incêndios sem explicação. As pessoas devem ter atenção. Até 12/12/12 é um tempo especial. Quem não plantou nada de bom, tem que se cuidar. É hora de colher frutos”, afirmou.
Nem o cinema ficou indiferente à chegada da data. O diretor Darren Lynn Bousman, da sequência Jogos mortais, aproveitou para fazer o lançamento mundial do filme de terror 11/11/11. O longa conta a história de um homem que vê a vida mudar (para pior) em acontecimentos relacionados ao 11. Na ficção, o número é considerado indício de que um ser extraterrestre virá à Terra por meio do portal aberto nesse dia.
Já o astrólogo Francisco Seabra não crê na importância do 11/11/11. Para ele, existem outras explicações para fenômenos que venham a ocorrer. “A passagem do planeta Plutão pelo signo de Capricórnio está criando seriíssimos problemas no planeta. Isso vai durar 20 anos. Acaba em 2023. Plutão forma oposição ao mapa astrológico dos Estados Unidos, em 2013. Ali será a marca maior dessa época. O dólar deve acabar de vez e, quem sabe, explodir alguma guerra”, previu.
Além dos esotéricos, os evangélicos devem se reunir no simbólico 11/11/11, mas para orar. É o Dia Global da Adoração, divulgado pela internet, no mundo inteiro. A intenção é “alcançar a unificação do corpo de Cristo”, em uma corrente de oração que vai durar das 7h às 8h. “Eu creio que o conceito do 11/11/11 é muito poderoso. Ninguém sabe o que Deus irá fazer, mas eu tenho certeza que será algo bom”, afirmou uma das mais famosas adeptas do movimento, a cantora e pastora australiana Darlene Zschech, em texto do site oficial do evento.
Fonte: Correio Brasiliense

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

JESUS VEM!!!
Imagem: Imagem de radar do 2005YU55
Globo.com
G1
Grande asteroide passará 'raspando' pela Terra em novembro.

É a 1ª vez que se prevê passagem tão próxima do planeta por objeto descrito pela Nasa como 'potencialmente perigoso'.
BBC
Um grande asteroide vai passar 'raspando' pela Terra em novembro deste ano, informou a Nasa, a agência espacial americana.
Embora o asteroide 2005 YU55 tenha sido classificado como um objeto potencialmente perigoso, os especialistas dizem que não há riscos de que ele colida com a Terra nos próximos cem anos.
Esta é a primeira vez que cientistas preveem a passagem tão próxima à Terra de um objeto desse tamanho.
A Nasa informou que um evento como esse não deve se repetir até 2028, quando o asteroide (153814) 2001 WN5 deve passar a uma distância ainda menor do nosso planeta.Identificado em 2005 pelo astrônomo Robert McMilan, do Spacewatch Program, em Tucson, no Estado do Arizona (EUA), o asteroide 2005 YU55 vai passar a uma distância de 323 mil km da Terra.
*Observação:
cerca de 400 metros de diâmetro, ele poderá ser visto por meio de telescópios relativamente pequenos. O melhor momento para tentar observá-lo, segundo a Nasa, será na noite de 8 de novembro, depois das 21h na zona do Atlântico leste e oeste africano. Mas não será fácil acompanhar sua trajetória, já que o asteroide estará se movendo em alta velocidade.
Segundo descrições, trata-se de um objeto muito escuro, de forma esférica.
Os astrônomos pretendem aproveitar a oportunidade para estudar a rotação do asteroide e determinar a aspereza de sua superfície e sua composição mineral.
Veja que o globo coloca a palavra raspando em parêntese, PORQUE SERÁ?

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A MULHER CANANÉIA.


Naquele tempo, Jesus retirou-se para a região de Tiro e Sidônia. Eis que uma mulher cananéia, vindo daquela região, pôs-se a gritar: Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim: minha filha está cruelmente atormentada por um demônio! Mas, Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Então seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram: Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós. Jesus respondeu: Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel. Mas, a mulher, aproximando-se, prostrou-se diante de Jesus, e começou a implorar: Senhor, socorre-me! Jesus lhe disse: Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-los aos cachorrinhos. A mulher insistiu: É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos! Diante disso, Jesus lhe disse: Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como tu queres! E desde aquele momento sua filha ficou curada.

Esta narrativa da Palavra de Deus é semelhante a do evangelho de Lucas 16:19-31 intitulada o rico e Lázaro quando diz: “as migalhas que caem da mesa”, pois em ambos os casos as migalhas não são físicas mas espirituais, pois trata-se do pão vivo que desce do céu, Jesus. Os judeus tinham pão com fartura, a Lei e os profetas e achavam que era exclusividade deles e não repartiam o que na realidade era um grande erro, pois desde o principio a salvação foi aberta a todos, e isto fica claro entre muitos exemplos na vida de Calebe que juntamente com Josué foram os que creram na promessa de Deus independente das circunstancias. Veja Calebe não era judeu, mas cananeu da tribo dos quenezeus (Js14:6). E este foi um dos doze espias, representando ele a tribo de Judá da qual descendeu o nosso Senhor. Não é a fartura do pão na mesa (igreja) que faz a diferença, mas o essencial é o desejo de alimentar-se e partilhar deste pão, foi assim com Calebe, Lázaro, a mulher cananéia e muitos outros e precisa ser assim conosco. Do contrário de nada vale a fartura na mesa, a não ser para juízo, pois,” há quem muito é dado muito será cobrado Lc12: 48.” Abra os olhos enquanto é tempo, exemplo? O rico de Lucas 16.

Por:Ralph Castello

domingo, 28 de agosto de 2011

Portas do inferno






Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” Mateus 16.18

Muitas vezes escutei pregadores fazerem a seguinte afirmação sobre esse texto:
“As portas do inferno não prevalecem contra a igreja de Jesus e não pode prevalecer, a igreja é vitoriosa, Satanás e seus demônios não podem prevalecer contra a igreja, eles estão derrotados em nome de Jesus.” Caro leitor, gostaria de mostrar esta verdade Bíblica, pois realmente as portas do inferno hoje prevalecem contra a igreja de Jesus. O fato de a maioria entender que as portas do inferno não prevalecem sobre a igreja de Jesus hoje é devido ao tempo que vivemos, que é um tempo de seca, mas não se esqueça:
“Há ruído de uma abundante chuva.”
E este texto Bíblico trata-se de uma profecia narrada por Jesus, que disse:
“Edificarei a minha igreja.” Veja que Jesus começa a afirmativa empregando o verbo edificar, e este verbo está conjugado no futuro do presente do indicativo, pois diz edificarei e não edifiquei. Se foi conjugado no futuro do presente do indicativo, era algo que começou a acontecer e que se concretizaria futuramente, e veja quem edificaria seria o próprio Jesus, e mais:
“E as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” Dois pontos devem ser observados nesta segunda parte que são: portas no plural e prevalecerão no futuro. Veja que aparece um segundo verbo: prevalecer, este verbo também está conjugado no futuro: prevalecerão, mostrando que era algo a acontecer futuramente. Observe agora esta expressão: Portas do inferno, responda-me, no inferno (lugar de tormento) tem portas no plural? Não há referência Bíblica que indique que há portas no inferno (lugar de tormento), há, porém a seguinte referencia: “E te darei as chaves da morte e do inferno.” Veja que a palavra chave está no plural, por se tratar de dois nomes morte e inferno e não um indicativo que há portas no inferno. E mais: “E foi lhe dado a chave do poço do abismo.”Ap. 9.1 Observe que quando se refere o abismo, que é uma expressão de inferno, lugar de tormento, a palavra chave aparece no singular, e também encontramos a mesma expressão em Ap. 20.1: “E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão.”Veja também: “Porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz a perdição, e muitos são os que entram por ela.”
As referencias Bíblicas que acabamos de ver, mostra-nos mais uma vez a palavra porta no singular, indica-nos uma só porta e não portas no plural. Por que então os verbos desta narrativa estão conjugados um no futuro presente do indicativo, o outro no futuro e o nome portas no plural? Como vimos os verbos estão conjugados no futuro indicando-nos que era algo que começou a acontecer no caso de Jesus edificando a sua Igreja (edificarei); e algo que iria se concretizar no futuro e aí se coloca os dois verbos. Como Jesus estava fazendo uso do ministério profético claramente entendemos que Ele estava profetizando sobre algo que começou acontecer e que se concretizaria no futuro. E como neste período ainda não havia sido posto o fundamento da Igreja que é Cristo morto e ressuscitado, este texto estava tratando de uma profecia, que como bem sabemos começou a se cumprir, com o nascimento, vida, morte e ressurreição de Cristo, e a descida do Espírito Santo. Começou a acontecer! Mais ainda não terminou, vejamos o por que: “E chegando-vos para Ele, a pedra vida, reprovada na verdade pelos homens, mais para com Deus eleita e preciosa, vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, e agradáveis a Deus, por Jesus Cristo.” 1 Pedro 2.4-5.
Aqui aparece claramente a razão porque os verbos foram conjugados no futuro. Nós somos as pedras vivas, o edifício espiritual, a Igreja que está sendo edificada. E por isso que foi usado o verbo edificar no futuro do presente do indicativo, pois nós somos as pedras vivas desta edificação, e quando Jesus profetizou estas palavras nós e todos os que vieram depois de Cristo ainda não havíamos nascidos, entretanto, viríamos a fazer parte deste edifício, não só nós, mas também a todos os que ainda haveriam de ser acrescentados.
“E as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.
Primeiramente, precisamos rever o significado do nome inferno, que tem os seguintes significados: hades-seol-sepultura-inferno. A aplicação do nome inferno no texto aqui tratado tem o significado de sepultura e não de lugar de tormento, vejamos Salmos 16.9-10 e Atos 2.25-32.
“Portanto está alegre o meu coração e se regozija a minha glória; também a minha carne repousará segura. Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.” Sl.16.9-10
“Porque dele disse Davi: Sempre via diante de mim o Senhor, porque está à minha direita, para que eu não seja comovido; por isso, se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; e ainda a minha carne há de repousar em esperança. Pois não deixarás a minha alma no Hades, nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção. Fizeste-me conhecidos os caminhos da vida; com a tua face me encherás de júbilo. Varões irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura. Sendo, pois, ele profeta e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono, nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no Hades, nem a sua carne viu a corrupção. Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.”At.2:25-32
Primeiramente, observe que o texto de Salmos 16.9-10, usa o mesmo nome inferno descrito em Mateus 16.18. E claramente entendemos aqui que o nome inferno é uma referencia a sepultura, pois diz:
“... também a minha carne repousará segura. Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção...” Ora, para onde vai à carne após a morte, acaso não é para a sepultura? Então, entendemos que neste texto o nome inferno é uma referencia a sepultura, este texto é uma referencia a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo.
Passemos então a interpretação de Mateus 16.18. O que faremos aqui será uma paráfrase do que ouvimos de Deus creio; o que Jesus nos disse de uma forma profética foi: “Depois da minha morte e ressurreição, estabelecerei em mim mesmo o alicerce da Igreja, pois Eu Sou a Rocha sobre a qual a Igreja será edificada, Eu Sou a Pedra de esquina que os edificadores rejeitaram. E esta edificação que começou em Mim, se concretizará na minha volta para buscar a Igreja que o Pai me deu, e quando isto acontecer, ou seja, quando Eu voltar, as portas do inferno, que traduzido é: as portas dos sepulcros, não mais prevalecerão sobre a minha Igreja, isto porque aonde houver um crente sepultado, a porta do sepulcro terá que abrir-se para que ele ressuscite em glória, em um corpo glorificado, a semelhança do Meu. E quando isto acontecer às portas do inferno (sepulcro), não mais prevalecerão contra a minha Igreja.”
Foi por isso que Jesus conjugou os verbos edificar e prevalecer no futuro, e também usou o nome portas do inferno no plural. Pois bem, sabemos que todos os que morreram em Cristo ainda não ressuscitaram e os seus corpos permanecem por enquanto nas sepulturas, reveja Atos 2.29-32:
“Varões irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura. Sendo, pois, ele profeta e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono, nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no Hades, nem a sua carne viu a corrupção. Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.”
Jesus é o único que ressuscitou em glória, é o único até agora que venceu a porta do inferno (porta do sepulcro), veja Marcos 16.1-8:
“E, passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo. E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol. E diziam umas às outras: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro? E, olhando, viram que já a pedra estava revolvida; e era ela muito grande. E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa comprida, branca; e ficaram espantadas. Ele, porém, disse-lhes: Não vos assusteis, buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram. Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse. E, saindo elas apressadamente, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de temor e assombro e nada diziam a ninguém porque temiam.”
E ainda 1 Coríntios 15.19-26: “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem. Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda. Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força. Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.”
Entendemos que Jesus usou o nome portas do inferno, por ser costume na época alguns sepulcros serem construídos na rocha onde havia portas de acesso. AMEM!

Por: Ralph Luiz Castello.

domingo, 8 de maio de 2011

O ANJO DA IGREJA


Há muito tempo me ensinaram que os pastores são os anjos das igrejas, baseando-se nas sete cartas às igrejas do Apocalipse.
E este é o pensamento de muitos, mas será que isto é de fato verdade?
Analisemos, pois, um destes textos contidos no livro do Apocalipse:

“Escreve ao anjo da igreja que está em Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro.”

O primeiro fato que temos que observar é que nas igrejas existiam vários pastores conforme escreve o apostolo Paulo. “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,” Ef.4:11
Sendo assim qual destes seria o anjo da igreja em Éfeso? Visto que a palavra anjo é colocada no singular e não no plural, e alem disso se encontra escrita de forma minúscula. Quando se refere às Escrituras ao Anjo do Senhor com escrita maiúscula sabemos que é uma referencia a Cristo, que não é o caso aqui tratado.
Se a escrita é apresentada de forma minúscula entendemos que é uma referencia aos anjos de Deus, visto que se trata de sete anjos, um para cada igreja, veja:

“O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas” Ap. 1:20.

Quem faz a descrição desta Escritura é o próprio JESUS, e em momento algum ele se refere aos anjos como pastores, e sim como anjos. Como dissemos acima se os pastores fossem os anjos das igrejas, a qual deles se refere as sete cartas, visto que existiam vários? Se isto não fosse o bastante a Escritura ainda se faz mais esclarecedora quando lemos no mesmo livro do Apocalipse:

“Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo, o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto.” Ap.1:1-2

Veja que o texto é sobremaneira esclarecedor, a revelação é de CRISTO para ser mostrada aos seus servos (apóstolos, profetas, evangelistas, pastores, doutores) todos estes são servos e não anjos da igreja. “E pelo seu anjo enviou e as notificou a João”. Veja que é o anjo que notifica a João por ordem de JESUS, e João testificou da Palavra de Deus as igrejas, inclusive a nós. Veja:

“João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete Espíritos que estão diante do seu trono.” Ap.1.4

Na realidade a colocação de pastores como anjos da Igreja, não passa de uma crendice religiosa.

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” João 8:32.

Por: Ralph Castello.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A CRUZ DE CRISTO


"Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim..." (Gl 2.19b-20).
Se, estou crucificado com Cristo já não estou na cruz, mas ressuscitei com Ele.
A ilusão do "símbolo" do cristianismo
Os elementos anticristãos do mundo secular dariam tudo para conseguir eliminar manifestações públicas da cruz. Ainda assim, ela é vista no topo das torres de dezenas de milhares de igrejas, nas procissões, sendo freqüentemente feita de ouro e até ornada com pedras preciosas. A cruz, entretanto, é exibida mais como uma peça de bijuteria ao redor do pescoço ou pendurada numa orelha do que qualquer outra coisa. É preciso perguntarmos através de que tipo estranho de alquimia a rude cruz, manchada do sangue de Cristo, sobre a qual Ele sofreu e morreu pelos nossos pecados se tornou tão limpa, tão glamourizada. Não importa como ela for exibida, seja até mesmo como joalheria ou como pichação, a cruz é universalmente reconhecida como símbolo do cristianismo – e é aí que reside o grave problema. A própria cruz, em lugar do que nela aconteceu há 19 séculos, se tornou o centro da atenção, resultando em vários erros graves. O próprio formato, embora concebido por pagãos cruéis para punir criminosos, tem se tornado sacro e misteriosamente imbuído de propriedades mágicas, alimentando a ilusão de que a própria exibição da cruz, de alguma forma, garante proteção divina. Milhões, por superstição, levam uma cruz pendurada ao pescoço ou a tem em suas casas, ou fazem "o sinal da cruz" para repelir o mal e afugentar demônios. Os demônios temem a Cristo, não uma cruz; e qualquer um que não foi crucificado juntamente com Ele, exibe a cruz em vão.
A "palavra da cruz": poder de Deus
Paulo afirmou que a "palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Co 1.18). Assim sendo, o poder da cruz não reside na sua exibição, mas sim na sua pregação; e essa mensagem nada tem a ver com o formato peculiar da cruz, e sim com a morte de Cristo sobre ela, como declara o evangelho. O evangelho é "o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1.16), e não para aqueles que usam ou exibem, ou até fazem o sinal da cruz.
O que é esse evangelho que salva? Paulo afirma explicitamente: "venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei... por ele também sois salvos... que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (1 Co 15.1-4). Porque a cruz não era essencial à nossa salvação. Cristo tinha que ser crucificado para cumprir a profecia relacionada à forma de morte do Messias (Sl 22), não porque a cruz em si tinha alguma ligação com nossa redenção. O imprescindível era o derramamento do sangue de Cristo em Sua morte como prenunciado nos sacrifícios do Antigo Testamento, pois "sem derramamento de sangue não há remissão" (Hb 9.22); "é o sangue que fará expiação em virtude da vida" (Lv 17.11).Não dizemos isso para afirmar que a cruz em si é insignificante. O fato de Cristo ter sido pregado numa cruz revela a horripilante intensidade da maldade inata ao coração de cada ser humano. Ser pregado despido numa cruz e ser exibido publicamente, morrer lentamente entre zombarias e escárnios, era a morte mais torturantemente dolorosa e humilhante que poderia ser imaginada. E foi exatamente isso que o insignificante ser humano fez ao seu Criador! Nós precisamos cair com o rosto em terra, tomados de horror, em profundo arrependimento, dominados pela vergonha, pois não foram somente a turba sedenta de sangue e os soldados zombeteiros que O pregaram à cruz, mas sim nossos pecados!

A cruz revela a malignidade do homem e o amor de Deus (CRISTO).

Assim sendo, a cruz revela, pela eternidade adentro, a terrível verdade de que, abaixo da bonita fachada de cultura e educação, o coração humano é "enganoso... mais do que todas as cousas, e desesperadamente corrupto" (Jr 17.9), capaz de executar o mal muito além de nossa compreensão, até mesmo contra o Deus que o criou e amou, e que pacientemente o supre. Será que alguém duvida da corrupção, da maldade de seu próprio coração? Que tal pessoa olhe para a cruz e recue dando uma reviravolta, a partir de seu ser mais interior! Não é à toa que o humanista orgulhoso odeia a cruz!
Ao mesmo tempo que a cruz revela a malignidade do coração humano, entretanto, ela revela a bondade, a misericórdia e o amor de Deus. Em contraste com esse mal indescritível, com esse ódio diabólico a Ele dirigido, o Senhor da glória, que poderia destruir a terra e tudo o que nela há com uma simples palavra, permitiu-se ser zombado, injuriado, açoitado e pregado àquela cruz! Cristo "a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz" (Fp 2.8). Enquanto o homem fazia o pior, Deus respondia com amor, não apenas Se entregando a Seus carrascos, mas carregando nossos pecados e recebendo o castigo que nós justamente merecíamos.

A cruz prova que existe perdão para o pior dos pecados, mas cuidado esta é uma Palavra de dois gumes, ou salva, ou condena.

“De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue do testamento, com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?”Hb.10:29
Existe, ainda, um outro sério problema com o símbolo, e especialmente o crucifixo que exibe um Cristo perpetuamente pendurado na cruz. A ênfase está sobre o sofrimento físico de Cristo como se isso tivesse pago os nossos pecados.( se o homem tivesse poder par matar a Cristo nós estaríamos perdidos eternamente) Pelo contrário, isso foi o que o homem fez a Ele e só podia nos condenar a todos. Nossa redenção aconteceu através do fato de que Ele foi ferido por Jeová e "sua alma [foi dada] como oferta pelo pecado" (Is 53.10); Deus fez "cair sobre ele a iniqüidade de nós todos" (Is 53.6); e "carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados" (1 Pe 2.24).
A morte de Cristo é uma evidência irrefutável de que Deus precisa, em Sua justiça, punir o pecado, que a penalidade precisa ser paga, caso contrário não pode haver perdão. O fato de que o Filho de Deus teve que suportar a cruz, mesmo depois de ter clamado a Seu Pai ao contemplar em agonia o carregar de nossos pecados ["Se possível, passe de mim este cálice!" (Mt 26.39)], é prova de que não havia outra forma de o ser humano ser redimido. Quando Cristo, o perfeito homem, sem pecado e amado de Seu Pai, tomou nosso lugar, o juízo de Deus caiu sobre Ele em toda sua fúria. Qual deve ser, então, o juízo sobre os que rejeitam a Cristo e se recusam a receber o perdão oferecido por Ele! Precisamos preveni-los!
Ao mesmo tempo e no mesmo fôlego que fazemos soar o alarme quanto ao julgamento que está por vir, precisamos também proclamar as boas notícias de que a redenção já foi providenciada e que o perdão de Deus é oferecido ao mais vil dos pecadores. Nada mais perverso poderia ser concebido do que crucificar o próprio Deus! E ainda assim, foi estando na cruz que Cristo, em seu infinito amor e misericórdia, orou: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23.34). Assim sendo, a cruz também prova que existe perdão para o pior dos pecados, e para o pior dos pecadores.

Cuidado: não anule a cruz de Cristo!

A grande maioria da humanidade, entretanto, tragicamente rejeita a Cristo. E é aqui que enfrentamos outro perigo: é que em nosso sincero desejo de vermos almas salvas, acabamos adaptando a mensagem da cruz para evitar ofender o mundo. Paulo nos alertou para tomarmos cuidado no sentido de não pregar a cruz "com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo" (1 Co 1.17). Muitos pensam: "É claro que o evangelho pode ser apresentado de uma forma nova, mais atraente do que o fizeram os pregadores de antigamente. Quem sabe, as técnicas modernas de embalagem e vendas poderiam ser usadas para vestir a cruz numa música ou num ritmo, ou numa apresentação atraente assim como o mundo comumente faz, de forma a dar ao evangelho uma nova relevância ou, pelo menos, um sentido de familiaridade. Quem sabe poder-se-ia lançar mão da psicologia, também, para que a abordagem fosse mais positiva. Não confrontemos pecadores com seu pecado e com o lado sombrio da condenação do juízo vindouro, mas expliquemos a eles que o comportamento deles não é, na verdade, culpa deles tanto quanto é resultante dos abusos dos quais eles têm sido vitimados. Não somos todos nós vítimas? E Cristo não teria vindo para nos resgatar desse ato de sermos vitimados e de nossa baixa perspectiva de nós mesmos e para restaurar nossa auto-estima e auto-confiança? Mescle a cruz com psicologia e o mundo abrirá um caminho para nossas igrejas, enchendo-as de membros!" Assim é o neo-evangelicalismo de nossos dias.
Ao confrontar tal perversão, A. W. Tozer escreveu: "Se enxergo corretamente, a cruz do evangelicalismo popular não é a mesma cruz que a do Novo Testamento. É, sim, um ornamento novo e chamativo a ser pendurado no colo de um cristianismo seguro de si e carnal... a velha cruz matou todos os homens; a nova cruz os entretêm. A velha cruz condenou; a nova cruz diverte. A velha cruz destruiu a confiança na carne; a nova cruz promove a confiança na carne... A carne, sorridente e confiante, prega e canta a respeito da cruz; perante a cruz ela se curva e para a cruz ela aponta através de um melodrama cuidadosamente encenado – mas sobre a cruz ela não haverá de morrer, e teimosamente se recusa a carregar a reprovação da cruz."

A cruz é o lugar onde nós morremos em Cristo.

Eis o "x" da questão. O evangelho foi concebido para fazer com o eu aquilo que a cruz fazia com aqueles que nela eram postos: matar completamente ( tomar a sua cruz é morrer). Essa é a boa notícia na qual Paulo exultava: "Estou crucificado com Cristo". A cruz não é uma saída de incêndio pela qual escapamos do inferno para o céu, mas é um lugar onde nós morremos em Cristo. É só então que podemos experimentar "o poder da sua ressurreição" (Fp 3.10), pois apenas mortos podem ser ressuscitados. Que alegria isso traz para aqueles que há tempo anelam escapar do mal de seus próprios corações e vidas; e que fanatismo isso aparenta ser para aqueles que desejam se apegar ao eu e que, portanto, pregam o evangelho que Tozer chamou de "nova cruz".
Paulo declarou que, em Cristo, o crente está crucificado para o mundo e o mundo para ele (Gl 6.14). É linguagem bem forte! Este mundo odiou e crucificou o Senhor a quem nós amamos – e, através desse ato, crucificou a nós também. Nós assumimos uma posição com Cristo. Que o mundo faça conosco o que fez com Ele, se assim quiser, mas fato é que jamais nos associaremos ao mundo em suas concupiscências e ambições egoístas, em seus padrões perversos, em sua determinação orgulhosa de construir uma utopia sem Deus e em seu desprezo pela eternidade.
Crer em Cristo pressupõe admitir que a morte que Ele suportou em nosso lugar era exatamente o que merecíamos. Quando Cristo morreu, portanto, nós morremos nEle: "...julgando nós isto: um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou" (2 Co 5.14-15).
"Mas eu não estou morto", é a reação veemente. "O eu ainda está bem vivo." Paulo também reconheceu isso: "...não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço" (Rm 7.19). Então, o que é que "estou crucificado com Cristo" realmente significa na vida diária? Não significa que estamos automaticamente "mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus" (Rm 6.11). Ainda possuímos uma vontade e ainda temos escolhas a fazer.
Qual será a sua?
Extraído e adaptado Por Ralph Castello

segunda-feira, 14 de março de 2011

Novo Blog em Inglês e Espanhol!

Colocamos a poucos minutos mais dois blogs no ar. Trata-se do Free Church (http://freechurchinthemove.blogspot.com/), destinados ao público que fala inglês. E o: Iglesia Libre (http://iglesialibreenmovimiento.blogspot.com).

Como, nosso blog, o Igreja Livre, é visto por mais de 20 nações, decidimos criar um blog para facilitar o entendimeneto dos nossos irmãos e amigos ao redor do mundo.

Que Deus continue a usar esta ferramenta para Seus propósitos!

Amém!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

João Batista


João Batista o último profeta da Antiga Aliança

“A Lei e os Profetas duraram até João; desde então, é anunciado o Reino de Deus, e todo homem emprega força para entrar nele.

E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da Lei.”Lc.16:16-17

Palavras verdadeiras e fieis são estas de nosso Senhor Jesus, pois nada da Lei caiu antes tudo se cumpriu, pois Cristo não veio ab-rogar a Lei, mas cumpri-la, ou seja, toda a Lei se cumpriu em Cristo. E deste modo se cumpriu!

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”Jo.3:16

João Batista trazia em si mesmo características da Lei e a esperança da redenção pela graça de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Pois, sendo ele o último representante da Lei, era ele uma figura da mesma.

Primeiro o seu nascimento foi ainda debaixo da Lei, pois seu pai Zacarias era sacerdote segundo a mesma.

Outro aspecto que fazia de João uma figura da Lei era o lugar de sua habitação, pois, diz as Escrituras que ele habitava no deserto. Visto que segundo a Lei dos mandamentos todos morrem no deserto, pois, a Lei a ninguém pode aperfeiçoar para herança prometida.

“Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade

(pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou), e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus”Hb.7:18-19.

Vemos ainda na alimentação de João Batista outras figuras da Lei. A Palavra de Deus nos revela que este profeta se alimentava de gafanhotos e mel silvestre.

Ora qual o paralelo entre esta alimentação e a Lei? Bem, segundo as Escrituras a Lei era doce como o mel.

“E disse-me: Filho do homem, dá de comer ao teu ventre e enche as tuas entranhas deste rolo que eu te dou. Então, o comi, e era na minha boca doce como o mel.”Ez.3:3

Não obstante a doçura da Lei, esta tinha um aspecto amargo e devorador para aqueles a desprezavam, característica do gafanhoto.

“Eles devoram tudo, como se fossem fogo, como o fogo que queima e destrói. Antes de chegarem, a terra é como um paraíso; mas, depois de passarem, ela parece um deserto. Os gafanhotos acabam com tudo!” Joel 2:3

Esta aparência da Lei podemos ver em muitos relatos Bíblicos, destacaremos um.

“E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para que morrêssemos neste deserto? Pois, aqui, nem pão nem água há; e a nossa alma tem fastio deste pão tão vil.

Então, o SENHOR mandou entre o povo serpentes ardentes, que morderam o povo; e morreu muito povo de Israel.

Pelo que o povo veio a Moisés e disse: Havemos pecado, porquanto temos falado contra o SENHOR e contra ti; ora ao SENHOR que tire de nós estas serpentes. Então, Moisés orou pelo povo.”Nm.21:5-7

É a Lei devorando os homens, transgressores da mesma. Estas são nuances figuradas na alimentação de João Batista.

A vestimenta de João era outro aspecto que refletia a Lei, visto que ele usava como roupa peles de camelo, animal descrito como imundo bem diferente daquela que o Senhor usou para cobrir Adão e Eva, ou seja, pele de cordeiro (O CORDEIRO DE DEUS que tira o pecado do mundo).

“Destes, porém, não comereis: dos que remoem ou dos que têm unhas fendidas: o camelo, que remói, mas não tem unhas fendidas; este vos será imundo;”Lv. 11:4

“E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.Ap.13:8

E por fim vemos o batismo de João nas águas para arrependimento figura da Lei, e o batismo de Cristo com Espírito Santo e com fogo para selo da Nova Aliança e redenção eterna pelo Sangue de Jesus.

O nome de João Batista contem todas estas verdades, Batista (o que batiza), ou sepultamento, e João(graça). Graça e paz.

Por: Ralph Castello